31/01/2008

Amor de Mãe...

Lorraine Allard. Guardemos este nome.
Ela já não está entre nós. Lorraine faleceu no dia18 de Janeiro de 2008 aos 33 anos de idade, vítima de câncer.
Dois meses antes, no dia 18 de Novembro, Lorraine deu à luz seu quarto filho, o primeiro homem, Liam, que chegou a este mundo após apenas 25 semanas de gestação.
Lorraine soube que estava com câncer no fígado em estágio avançado às 16 semanas de gestação. Ela e o seu marido Martyn ficaram devastados com a notícia. Quem não ficaria? Quem não olharia para os céus e perguntaria: "Por quê?"Os médicos de Lorraine a aconselharam a abortar e começar imediatamente a quimioterapia.
Solução humana. Solução fria, calculada. Para Lorraine, solução errada. "Se eu vou morrer o meu bebé deve viver!"
Estas foram as palavras de Lorraine. Lorraine quis esperar o máximo possível para que o seu bebé tivesse mais hipóteses de sobreviver ao sair de seu ventre. Lorraine recusou o tratamento de quimioterapia até dar a luz.
Liam chegou ao “Mundo” por parto natural devido a Lorraine entrar em trabalho de parto 1 semana antes da cesariana que estava agendada. Imediatamente após o nascimento de Liam, Lorraine iniciou o tratamento contra o câncer.
Enquanto Liam ficou no hospital na incubadora, Lorraine ficou em casa, em tratamento. Devido a isto, ela pôde ver seu filho apenas 4 vezes após o parto. Cada encontro foi uma benção para Lorraine, para Liam, para Martyn, para suas filhas mais velhas.
Foi num desses encontros que esta fotografias foram tiradas. O sorriso de Lorraine diz tudo. Ela sabia que segurava nos seus braços uma dádiva divina. Liam ainda não tem consciência da dádiva que ele teve no início da sua vida

Olhemos para o rosto de Lorraine...

Onde está a dor?

Onde está a preocupação pelo câncer?

Onde o absurdo da morte?

"Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?" 1 Cor 15:55

Lorraine Allard Noticia aqui:

7 comentários:

Anónimo disse...

Muito interessante a história...

É verdade: "cheira-me" que te conheço ;)
Serás mesmo quem eu tou a pensar que és?!

Santo & Pecador disse...

Olá J C,
Realmente esta história descreve o amor de uma mãe por um filho que mesmo antes de nascer ela esteve disposta a oferecer a Sua vida para que ele vivesse. Isto é um pouco parecido ao que Jesus Cristo fez por cada um de nós, oferecer a Sua viva para que nós agora possamos viver… e também Jesus a ofereceu mesmo antes que nós (os que vivemos esta geração) tivesse-mos nascido e isso para que possamos viver eternamente…
Quanto a conhecer-me talvez me conheças, estudei no IBP em Loures onde fiz o meu curso de Teologia e sou agora Pastor no Centro Evangélico “O caminho” em Ermesinde… não sei se te ajuda a saber quem sou…
Um Abraço JC, fica na Paz

Anónimo disse...

Hum...
Afinal não és quem eu pensava, mas ainda assim, os pricipios pelos quais vivemos parecem ser idênticos ;)
Pensei que eras um pastor da AD Porto...

Bom fds
Bênçãos

Anónimo disse...

Para ti, se quiseres aceitar...
Passa aqui: http://descobrialuz.blogs.sapo.pt/54482.html

beijo

Anónimo disse...

É uma Senhora com uma grande coragem sem dúvida, mas tudo é dual!

Ninguém me garante que nas 9 semanas perdidas ela não teria conseguido alguma recessão do cancro, mesmo estando em estado avançado. Já vi algumas, autênticos "milagres".

Deu vida a um, que dificilmente não terá mazelas, 25 semanas de gestação deixa mazelas em bem mais de 90% das crianças, mas privou 4 crianças de terem mãe!
Espero que estas crianças, todas elas tenham a mesma capacidade de compreensão que tu.

Há muitas maneiras de não deixar que a morte nos vença, tentar curar-nos é uma delas, já vi muitos conseguirem. Nunca saberemos se ela iria conseguir.

Não seria de todo a minha opção, mas isso já tu sabes...

Beijinho

Santo & Pecador disse...

Olá Luz,
Pois é Luz se pensamos nos filhos que ficam podemos sempre pensar que ela fez uma escolha errada porque poderia ser que o “milagre” acontecesse, e eu posso dizer que já vi vários acontecer. No entanto era um momento delicado em que ela tinha de fazer uma escolha e entre a quase certa certeza de que ela morreria preferiu dar a vida ao filho… foi uma escolha difícil imagino. Em relação aos filhos que ficaram sem a mãe creio que somente e fé de que Deus irá providenciar tudo o necessário para as crianças poderia dar paz ao coração de Lorraine ao tomar a decisão que tomou… E na realidade uma questão de ter muita Fé…
Beijinho

Anónimo disse...

É preciso de facto muita fé em ambas as escolhas.
Também já vi esses milagres acontecerem e posso dizer que a nossa forma interior tem muita influência.
Uma história de vida...

Beijo

P.S.- Copias a imagem e pões no teu blog, como eu tenho do lado esquerdo do meu. Se quiseres pôr claro.
Se pretenderes passar o prémio escolhes 7 blogues, dizes que vai passar um prémio que recebeste da pessoa X e dizes quais são os ditos 7 que escolheste e respectivos link´s. Copias a parte de baixo do meu post onde tens o prémio e as regras e terminas assim o post...

Era isto que pretendias saber?