29/07/2008

Vocações e Desilusões...

Tenho andado a pensar ultimamente acerca da vocação pastoral. O que realmente prepara um homem para se sentir pastor de almas, o que nos capacita e deferência das pessoas “comuns” das nossas igrejas para um tarefa tão importante como a de cuidar, alimentar, ensinar, corrigir e guiar vidas nas suas caminhadas espirituais? Ao lembrar o inicio do meu ministério (já lá vai cerca de 15 anos) e analisando o que me moveu a “oferecer” a minha vida para o serviço na seara do Mestre, deparei que o principal motivo foi a paixão por meu Salvador. Uma paixão que emanava de um coração totalmente enamorado por Deus. Sim era a paixão que me movia a falar de Cristo e a anunciar as boas novas aos perdidos, não existia em mim qualquer tipo de “razão” lógica para querer servir no ministério pastoral mas sim um desejo em dedicar a minha vida ao serviço do evangelho. Durante os primeiros 8 anos do ministério servi ao Senhor sem nunca ter estudado teologia em qualquer seminário, apenas tinha estudado em escolas de discípulos e sem duvida alguma que tudo o demais era proveniente da capacitação do Espírito Santo derramado na minha vida. Nunca durante esses anos me senti menos preparado para o ministério pastoral que qualquer pastor que tivera frequentado um curso teológico. Nos últimos 4 anos e depois de ter cursado teologia sinto mais que nunca que não existe seminários que vocacionem homens ou mulheres para o ministério pastoral, não que não seja importante estudar pois considero importante, o que quero dizer é que a vocação pastoral nasce dentro do coração humano e não na mente e creio mais que nunca que é Deus quem coloca esse desejo no coração de homens e mulheres que ele escolhe para o serviram no ministério pastoral. Com tudo isto o que pretendo é afirmar a vocação pastoral e não a profissão de Pastor,
É afirmar que para o desempenhar do ministério pastoral é necessária a capacitação do Espírito Santo acima de qualquer outra capacitação humana ou teológica,
É afirmar que é necessário um coração apaixonado por Deus muito mais que uma mente faminta por conhecimento ou reconhecimento da parte de homens,
É afirmar que o ministério pastoral nasce de uma simbiose entre a escolha de Deus e o ardente amor dos homens e mulheres por Ele e que sabem que se não obedecerem ao chamado para o ministério seriam os mais infelizes de todos os seres humanos… Talvez muitos não concordem comigo e até talvez tenham argumentos para provarem a sua discordância mas também talvez necessitem olhar para dentro deles mesmos e analisarem o que realmente os motiva a servir no ministério pastoral… Deixo aqui a referencia a um livro do qual realmente gosto e que reflecte a realidade de muitos Pastores nos nossos dias…. Bênçãos de Deus

23/07/2008

Divórcio ... Inimigo cruel...

O divórcio é um inimigo cruel, capaz de marcar os componentes da família durante toda a vida. Normalmente, ele ataca ao fim de alguns anos de vida matrimonial, podendo, no entanto, ocorrer até poucos meses depois do casamento.
As causas da separação dos casais são muitas. Entretanto, a causa principal é a falta do verdadeiro amor num lar…
Muito se tem discutido sobre o assunto no meio cristão. Uns, são a favor do divórcio; outros, são contra; outros, não sabem o que dizer a respeito.
Jesus, respondendo a uma pergunta dos fariseus, que indagavam se "é lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo", disse que, no principio, Deus os fez macho e fêmea, e que os dois seriam "uma só carne", não sendo mais dois, "mas uma só carne".
Concluindo, Ele sentenciou: "Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem" Mateus 19:6 Depois disso, o Senhor Jesus dá a entender que, como recurso extremo para o problema criado por um acto de infidelidade por um dos cônjuges, o divórcio só poderia ser admitido como remédio amargo, e somente nesse caso Mateus 19:9.
De qualquer forma, a separação do casal é um inimigo mortal do lar. Podem estar certos de que a separação do casal, seja qual for a sua natureza, é de origem diabólica, promovida pelo príncipe das trevas, actuando sobre a natureza carnal de um ou dos dois cônjuges.
Aquele que dá causa à separação de um casal torna-se, sem dúvida, instrumento do diabo para a destruição do lar. As consequências da separação são danos irreparáveis para os membros da família, especialmente para os filhos, que, sem ter nenhuma culpa, tornam-se vítimas das decisões de seus progenitores…
Os filhos pequenos ou mesmo os de maior idade, em lugar de verem nos seus pais um exemplo para suas vidas, passam a ver neles a tristeza da desunião; sentindo-se inseguros emocional e psicologicamente os verem desfazer-se os alicerces da construção do seu lar; passam a observar os seus pais apenas a tentar defender os seus próprios interesses de uma forma normalmente egoístas. Os filhos que são “vítimas” de divórcios sentem-se normalmente como plantas agredidas pela sequidão da falta de amor.
Por causa da separação ou divórcio, todos sofrem. É interessante como muitas vezes os que um dia declararam perante um juiz ou um sacerdote que viveriam em união para o resto das suas vidas, tornam-se verdadeiros inimigos e durante o processo de divorcio ou separação pensam que vam ganhar alguma coisa, quando na realidade nos divórcios ou separações ninguém ganha nada, antes pelo contrário todos sofrem perdas dolorosas…
Os cônjuges que passam por divórcio sofrem porque não consegue manter-se por muito tempo equilibrado interiormente, sofrem por ver o desfazer dos seus lares que muitas vezes foi construído com muito amor e à custa de anos e anos de sacrifício.
Os filhos sofrem sem culpa, por um crime que não cometeram. A separação é o resultado das obras da carne. Sempre geradas pela "inimizade, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, invejas, e coisas semelhantes a estas" Gálatas 5:20-21.
Desse modo, para se evitarem as causas e as consequências da separação no lar, meditemos no conselho da Bíblia: "Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem" Mateus 19:6

09/07/2008

Olhar que Transforma...

Quando Saulo a caminho de Damasco vislumbrou a glória de Jesus e se deparou com o olhar inquiridor de Jesus ao dizer: “por que me persegues?” Ele ficou cego da vista, porque o seu espírito alcançou a luz. E isso nos conforta porque nos lembra que todas as experiências da nossa vida são importantes.
Deus havia preparado um lar requintado para Saulo, porque mais tarde este diferencial seria importante.
Deus permitiu que Saulo perseguisse a Igreja, para que ele compreendesse os mistérios da justificação pela graça e somente pela graça.
Mas Saulo precisou de passar pela experiência de conversão, para que pudesse ser usado. Ao analisaríamos esse olhar de Jesus, olhar glorioso que buscou a Paulo, o mesmo olhar que encarou Pedro após este o ter negado, é o mesmo olhar que ainda nos busca.
Não importa quão maus sejamos ou tenhamos sido, se nos deixarmos ser tocados pelo amor de Jesus, seremos perdoados e transformados em baluartes de bênçãos para a Humanidade.

04/07/2008

Retrato Social...

Não sei se rir se chorar… como diz a sabedoria popular, “existem fins que não justificam os meios”…

03/07/2008

Bem Que Eu Sei...

Bem eu sei que não triunfarei em todas as batalhas,

Mas no final vencerei a guerra,

Bem eu sei que no mundo sofrerei aflições,

Mas em todos esses momentos terei o Consolador,

Bem eu sei que passarei por tribulações,

Mas em todo abalo atravessarei fortalecido,

Bem eu sei que em certos dias o choro durará noites,

Mas em algum amanhecer a alegria voltará,

Bem eu sei que a angústia virá me engolir,

Mas a paz prevalecerá,

Bem eu sei que o inimigo usará maneiras para me confundir,

Mas a palavra vivente me fará entender,

Bem eu sei que o perseguidor tentará me apartar,

Mas nada poderá me separar do amor de Cristo.

* Autor: Denilson Alayon dos Santos