"A minha linguagem e a minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria, mas em demonstração do Espírito de poder..." 1 carta de Paulo aos Corintios cap. 2 vers. 4
Eu estudei teologia durante 4 anos da minha vida e sei o quanto é importante a preparação teológica para todos aqueles a quem Deus chama para a Sua Obra. No entanto também pela experiencia de ministério sei que a capacitação dos servos do Senhor não é constituída apenas por a preparação intelectual destituída da unção e capacitação espiritual, ou seja da unção do Espírito Santo.
Acredito que existe nos nossos dias algum declínio na pregação, porque alguns servos do Senhor nos dias actuais não “respeitam” esta realidade. Talvez a própria concepção moderna da pregação não esteja de acordo com a relevante importância da mesma.
Hoje em dia a pregação é, muitas vezes, encarada como uma actividade muito mais humana, ou seja que depende muito mais da capacidade intelectual e comunicativa do pregador, cuja eficácia depende fundamentalmente das suas habilidades naturais ou capacidade, em detrimento da capacidade dada por Deus ao pregador (Unção do Espírito Santo).
Como ministro de Deus chamado para anunciar a Sua mensagem devemos em primeiro lugar escutar a Sua voz, para poder comunicar a Sua mensagem, também devemos sempre buscar a direcção do Espírito Santo, antes de subir ao púlpito para comunicar a mensagem de Deus, porque se não fazemos isso, corremos o risco de falar a nossa mensagem humana e não a do Senhor.
Acredito que um pregador que confia somente nas suas capacidades intelectuais para exercer este ministério está “condenado” ao fracasso. É fundamental que o “arauto” de Deus, esteja em total dependência do Espírito Santo.
Por ultimo o centro da nossa pregação deve ser Cristo, ou seja “Cristocêntrica”. Infelizmente tenho escutado pregadores que usam do púlpito durante 30 ou 40 minutos (e algumas vezes até mais), sem que durante todo esse tempo anunciem a Jesus Cristo, falam demasiado das coisas do Mundo, outras vezes falam até mais de Satanás e sua obra, que da Obra Salvadora de Cristo.
Tenha-mos em mente que o trabalho do “arauto” é o de servir a Cristo, pois Ele é a razão de tudo. Ainda que muitos como os judeus queiram sinais e outros tal como os gregos, sabedoria, a Missão do “arauto” é a de anunciar a Cristo Jesus: A Sua Pessoa, Sua Obra Salvífica e Libertadora, Seu poder para nos ajudar a enfrentar o “Mundo”.
Certamente que o resultado da pregação que é dirigida pelo Espírito e centrada na Pessoa de Cristo produzira frutos. É certo que muitos se escandalizarão. Porém, graças a Deus, outros crerão e neles será manifesto o poder de Deus.
Queridos amigos (as) é um privilégio ser pregador, ser instrumento de Deus para que através da "loucura da pregação" vidas sejam beneficiadas pelo Seu poder. Mas também não esqueçamos que é uma responsabilidade… Assim sendo cada vez que vais comunicar a mensagem de Deus, prepara-te, estuda bem a palavra que vais comunicar, mas não te esqueças, de que a mensagem deve vir de Deus e que a capacitação não é apenas intelectual mas também Espiritual…
Muitas Bênçãos
2 comentários:
É mais fácil, para alguns, pregar a si mesmos e não ao Deus pregado. Vanglória.
Sem dúvida que sim a grande diferença está no fruto...
Saudações em Cristo Dra. Costa
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